eu sempre fui a estranha da família:
- quando era mais nova odiava festas e eventos sociais.
- nunca fui muito afeita a amizades barulhentas.
- muito menos sentia necessidade de estar rodeada de pessoas para me sentir feliz.
em suma: era aquela nerdzinha que preferia a companhia de um bom livro do que o contato com as pessoas.
o tempo foi passando, fui aprendendo a me relacionar… a ser menos sincera… a aceitar o jeito das pessoas… a forma como elas demonstram afeto, atenção e até amor…
confesso que engano muito bem, faço sucesso na roda de amigas, por ser a corajosa… aquela que fala o que pensa e não tem medo de ser mal-compreendida… falo, dialogo, consigo mesa pertinho do palco e tudo mais…
Maasss… eu continuo me sentindo muito deslocada, quer me deixar sem reação: me abrace, me toque e me beije… eu fico logo sem saber o que fazer e onde por as mãos. desligo e caio dentro de mim… Hoje, conversando com um frater, percebi que não tem jeito… Essa sensação vai me acompanhar o resto da vida… é o preço que pago por ser alienzinha… Mas olha… se fosse de outra forma… eu não passaria tanto tempo prestando atenção nos sentimentos tão humanos … e escreveria sobre os mesmos, né? …
Se eu não estivesse nesse constante aprendizado para me adaptar… não perceberia certos padrões existentes… sabe, já que brincam dizendo que não sou humana… vou aceitar isso de uma vez e parar de me esconder 😉
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